E o menino que na sua saliência
pegava da pena
e escrevia duas ou três linhas
cheias de estrelas e flores
Um dia esqueceu que sabia sorrir
e chorou
Noite sem sono
procurando em seus pensamentos
um sentido pra suas
palavras
achou na
saudade
um motivo
imenso motivo
justo e certo
fez-se infinito
na ponta da pena
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