27.11.08

Alô, marciano!

Na esquina da vida alheia
na bala perdida sem direção
no sintoma da tortura chinesa
no refrão desta canção

no sentimento do inconformismo
no limiar de um tufão
na contramão da simplicidade
no infinito da desunião

cá estou
algemado a mim mesmo
nas costas graves de toda eternidade
na vazia e tenaz existência terrena

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