4.12.09

O que não tem jeito

morro de amores
e de medos
sinto
muito
mas é inútil

às vezes perco o sono
interrompo sonhos
que não queria ter

sou um estranho em minha própria casa
perco-me em lugares que conheço bem
perco-me
e desisto de me encontrar

meu rosto é marcado
pela desilusão
pela tristeza
de ver o mundo cinza
sem graça e sem cor

tenho medos
mas morro de amores

e de dúvidas

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