10.12.09

Outono no final

e essa era a saudade
daquela que mata
fere, mutila
maltrata
das que consomem
não perdoam
invadem
sincera e perfeita
é aquela
incerta
saudade

incolume
crua
cura e destroe
interrompe, corroe
afeta
e sobrevive
aceita e corrompe

machuca
sem parecer
sem preceder
e some




dedicada àqueles que (saudosamente) comparecem sempre no meu pensamento

Nenhum comentário: