Inicio uma crise
já que não tenho mais o que fazer
O ócio degenerativo
extremo atoísmo
Ameaço pular do alto
caso não obtenha atenção
Não obtenho, e nem pulo
Meu para-raios
não tem alternativa
e ignora meu jeito de ser
Abre brechas e
o resto é comigo mesmo
Mas nem tudo está perdido
Sou batalhador, bárbaro e amoral
Se desisto é porque não há maneira
Se continuo é porque há certeza
Os caminhos eu percorro
A senzala eu enfrento
A parede eu contorno
e o resto eu invento
.
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