A noite que não se acaba
estrelas que não me dizem nada
o asfalto desnecessário
e o trânsito indevido
das minhas palavras
E quem está no controle agora?
Reconsidere seus dilemas
porque eles são mínimos
diante dessa imensidão
imigrantes, retirantes
gente de toda parte
que vem, que ficam, que partem
E quem tem o poder agora?
Damas nojentas e seus costumes
extravagantes
despejam sentimentos monetaristas
num sociedade latina, oriental
sem identidade
Samurais dos feudos urbanos
matam-se
perseguem-se
mas não se criticam
E quem tem razão agora?
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário