Obediente em seu canto
Em busca de um contato
A cadeira vazia permanece
Descansa sem se cansar
Espera paciente
O dono do lugar
Que na verdade
Nunca saiu
Só demora a voltar
A cadeira vazia está lá
No mesmo local
Sua solidão não dói
Nem aflige
Trata logo de quedar
No dia, na madrugada
Anos a fio
Invernos, verões
Mas permanece vazia
Inútil
Em pensamentos já foi trono
Já se aboliu sua
Escravatura
Conspirou-se
Na sua companhia
Foi apoio de muito conselho
Ideais, levantes
Esconde o idílio do passar do tempo
Eras se passam
Pessoas vão e não volvem
E vazia fica
A cadeira antiga
Que espera paciente
O dono do lugar
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário