Meu protesto involuntário
Não vacila nem adorna
Sai vazio e cabisbaixo
E uma falácia então se torna
Cai triste e amargurado
Seu sintoma de derrota
Sua alvura natural
Sua verve poliglota
Mas caminha desolado
Meu protesto, protestinho
Não era mesmo de nada
Só mais um grito sozinho
Uma trovoada desprendida
À toa, pelo visto
Um costume, um desabafo
Um grito de improviso
Mas o apelo é transigente
E começa a tomar forma
É desvalido agora
Mas em breve se contorna
E se desfaz
.
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